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“Os 3 passos essenciais para parares de fugir do espelho!” são efectivamente isso. Os 3 passos, as 3 coisas, que todas as minhas clientes deram antes de conseguirem olhar para o espelho e começarem efectivamente a ver o seu reflexo.
É que há mulheres peritas na arte do olhar para um espelho e não se verem! São mestres a estar em frente a um espelho e não se encararem. E eu compreendo. Assim, parece que doí menos, parece que conseguem fingir que está tudo OK. Só que não está.
– Evitar espelhos,
– Ficar atrás nas fotos,
– Usar roupas largas e casacos durante o ano todo,
– Ficar a ver as crianças a brincar (só a ver!),
– Dores de cabeça horríveis que “não te deixam” ir a jantares fora de casa…

E de cada vez que decides que “ainda não é desta” ou que “haverá alguma poção milagrosa no futuro que me vai ajudar e até lá tenho de me conformar e aguentar” vais um pouco mais fundo na espiral. Perdes mais um bocadinho de ti, da tua genuinidade, da tua essência.
E é exactamente desse “sofrer, adiar, sofrer, ficar furiosa e agora é que é mas depois voltar a adiar…” que vamos falar hoje!
Como é que podes corrigir o tempero da comida se não a provares?
Como é que alguém pode tratar uma doença se não souber sequer que a tem?
Ao escolheres não agir (sim, é uma escolha) estás-te a impedir de aproveitar a tua própria vida. Porque essa dor que tens vindo a camuflar só vai, efectivamente, desaparecer quando tiveres a coragem de a enfrentar.
Logo no início do trabalho com a minha cliente, é essencial que ela ter saído do estado “Eu-máquina”. Isto é, para haver mudança e transformação, ela precisa de sair do estado mecânico, superficial e automático em que tem estado a conduzir a vida ultimamente.
E sim, sempre que decides ignorar o desconforto com a tua imagem e decides pôr de lado a dor e sentimento de vazio interior que isso te provoca … Estás a obrigar-te a viver de forma mecânica.
Acho que já compreendeste a importância de “ter de lidar com o assunto”. Mas o que te deves estar a perguntar é “Isto é muito bonito, mas como é que eu faço isso? Como é que eu páro de adiar uma coisa que me doí se não sei como a mudar?”
Um segredo? Parar de adiar já faz parte da solução. Não é o fim da dor é o início da solução que procuras!
Da teoria à prática:
É altura de tomares consciência do que verdadeiramente afecta a tua relação contigo mesma.
Uma das ferramentas mais famosas usadas nos processos de coaching é a roda ou piza da vida. O que te vou propor é que cries a tua “Piza da Relação Comigo”, ou melhor, que prepares os ingredientes…
Quais são os 6 ingredientes da tua relação contigo mesma? Ou seja, quais são as 6 coisas que mais influenciam a forma como te sentes?
- O meu diálogo interno
- A roupa
- Alimentação
- As pessoas que amo e me amam
- Reconhecerem quando faço algo bem
- …
(Estas são algumas ideias de ingredientes mas não te cinjas a eles. Põe na tua piza o que for especial para ti!).
Agora que já sabes quais são os teus ingredientes, podes ir ao frigorífico perceber se tens tudo o que precisas ou se é necessário uns com melhor qualidade…
Idealmente, terias 100% de todos os ingredientes da tua lista para colocar na tua piza, no entanto, isso nem sempre acontece. Por isso, para cada ingrediente que escolheste vais perguntar-te: “Qual é a percentagem da qualidade de “Diálogo Interior” que estou, neste momento, a colocar na minha piza?”
20%? 50%?80%?
Estas respostas dão-te uma visão um pouco mais arrumada do que está a influenciar a tua relação contigo. E onde te deves concentrar primeiro.
Repara, a maior parte das minhas clientes chega até mim dizendo que se sente mal e que parte do problema é que as suas roupas já não lhe servem. Ok, no entanto quando analisamos com mais detalhe o que tem impacto na relação com ela reparamos que o amor que recebe dos filhos, o reconhecimento que tem no trabalho sobrepõe-se às roupas.
Nem sempre, mas pode acontecer estares a gastar muita energia a tentar melhorar algo, que, no final das contas não vai ter o impacto que gostarias…
=) Junta os ingredientes da tua piza e começa a preparar-te para o caminho! 🙂
Um beijinho, e até breve.
Sara.
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